Há anos leio este provérbio do grande Rei Salomão, porém, só vim compreendê-lo este ano. Estive por algumas semanas, internado nesta casa onde há luto e posso dizer que não aprendi lição alguma, pois não se trata de mais uma lição, trata-se de uma transformação na forma de encarar a vida. Nesta casa pude sentir o quanto sou efêmero e frágil. Visitando cada quarto, acompanhado do meu suporte de soro, pude observar nossa brevidade e perceber, enfim, que vivemos por um fio de existência. Percebi o quanto nossos planos, projetos e sonhos, são pequenos e insignificantes diante da eminência do próprio fim. Nesta casa, qualquer ansiedade torna-se tola, pois a proximidade da morte torna qualquer ambição infantil, ela nos tira as arestas e imperfeições dos sentimentos e atitudes gerados e guiados meramente por vaidade pessoal, vasculha nossas bagagens e tira todo excesso de ego, deixando-nos mais leves. Está longe de ser uma estadia agradável, mas importante para todos aqueles que apreciam e buscam a verdade nua, crua e sóbria.
“Para o homem não existe nada melhor do que comer, beber e encontrar prazer em seu trabalho. E vi que isso também vem da mão de Deus.” Eclesiastes 2.24
Olá!!
Cheguei até seu blog através de um amigo designer. Caramba, que lindas as imagens da sua “série” (se é que posso chamá-la assim)Transformai-vos. Bacanas tb suas reflexões…faço minhas as suas palavras qdo diz de suas maduras incertezas!!!
Fica na paz e tdo de bom!!
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Ótima reflexão… parabéns!